Em 2012, decidi que era um bom momento para conhecer Belo Horizonte.
Já havia passado pela capital mineira em outro momento para participar
do evento Carnaval Revolução, que reunia grupos e movimentos ativistas
para conversas, oficinas, mostras e diversão.
Fiquei os dias do carnaval, em 2006, rodeada de pessoas dispostas, amigos de longa data e reuniões itinerantes (sim, mudávamos sempre os locais das reuniões, às vezes, quando muito exaustantes, íamos para o bar, já que o evento proibia bebidas alcóolicas). A viagem de ida foi de 20h de estrada em caminhões (fui de carona com um amigo) e a de volta de 12 a 14h, somente carro (com outro amigo, também praticando hitchhiking). Infelizmente, não tive a oportunidade de conhecer a cidade naquela ocasião, embora tenha sido muito proveitosa a imersão.
Seis anos depois, retornei à BH com curiosidade de conhecer um pouco mais a respeito da fama do pão de queijo (não tive sorte, os que comi não foram tão bons quanto os goianos) e de passear por Inhotim, um instituto de arte e botânica gigantesco que fica em Brumadinho, muito próximo de BH. A entrada não é cara, mas leve uma garrafa de água, pois lá dentro tudo que pode ser digerido é extremamente caro.
Em BH, me hospedei no Hostel Chalé Mineiro,
no bairro Santa Efigênia, perto do metrô e do bairro Santa Tereza.
Estando acomodada, fui à busca de comida, sou vegetariana e já havia
pesquisado no site gato-negro.org a
respeito de algumas opções veganas/vegetarianas na região. Algumas
refeições foram feitas no "Bolão, o rei do macarrão", por estar quase
sempre aberto, servir chopp, cachaça e não ser caro.
Nesta região, encontrava muitos foliões e alguns shows por onde andava, o carnaval mostrou-se muito diversificado e ativo (ao contrário de Goiânia). O sotaque goiano é extremamente similar ao mineiro. O uai daqui é, também, o uai de lá! Aliás, uai é nome de tudo, loja, departamento, etc.
No dia seguinte, caminhei pelas ladeiras da cidade e encontrei vários blocos de carnaval e vários carros da polícia escoltando-os (e alguns confrontos entre eles). Parei em um boteco e o assédio de moradores de rua foi inevitável. O fato curioso é que os donos do bar não interviam, o que geralmente acontece em Goiânia quando moradores de rua aporrinham clientes. Geralmente, não tenho receio em relação às pessoas que chegam às mesas fazendo algum pedido, mas, naquele caso, fiquei perturbada.
Aproveitei um dia para visitar o Mercado Central em busca de cachaças de boa qualidade, que não são encontradas tão facilmente em Goiânia. O preço é bastante variável, mas bem mais em conta que aqui no centro-oeste. O Mercado de BH tem um corredor povoado de passarinhos em gaiolas, que deixa o passeio muito angustiante, mas o resto do ambiente é aconchegante.
Ainda espero retornar à Minas Gerais para provar um pão de queijo de vó que faça jus à fama. Também falta conhecer o interior do estado, que é impossível ir tranquilamente na época carnavalesca, pois é muito tumultuado.
Ah, devo dizer, gostei demais de Belo Horizonte!
Fiquei os dias do carnaval, em 2006, rodeada de pessoas dispostas, amigos de longa data e reuniões itinerantes (sim, mudávamos sempre os locais das reuniões, às vezes, quando muito exaustantes, íamos para o bar, já que o evento proibia bebidas alcóolicas). A viagem de ida foi de 20h de estrada em caminhões (fui de carona com um amigo) e a de volta de 12 a 14h, somente carro (com outro amigo, também praticando hitchhiking). Infelizmente, não tive a oportunidade de conhecer a cidade naquela ocasião, embora tenha sido muito proveitosa a imersão.
Seis anos depois, retornei à BH com curiosidade de conhecer um pouco mais a respeito da fama do pão de queijo (não tive sorte, os que comi não foram tão bons quanto os goianos) e de passear por Inhotim, um instituto de arte e botânica gigantesco que fica em Brumadinho, muito próximo de BH. A entrada não é cara, mas leve uma garrafa de água, pois lá dentro tudo que pode ser digerido é extremamente caro.
Nesta região, encontrava muitos foliões e alguns shows por onde andava, o carnaval mostrou-se muito diversificado e ativo (ao contrário de Goiânia). O sotaque goiano é extremamente similar ao mineiro. O uai daqui é, também, o uai de lá! Aliás, uai é nome de tudo, loja, departamento, etc.
No dia seguinte, caminhei pelas ladeiras da cidade e encontrei vários blocos de carnaval e vários carros da polícia escoltando-os (e alguns confrontos entre eles). Parei em um boteco e o assédio de moradores de rua foi inevitável. O fato curioso é que os donos do bar não interviam, o que geralmente acontece em Goiânia quando moradores de rua aporrinham clientes. Geralmente, não tenho receio em relação às pessoas que chegam às mesas fazendo algum pedido, mas, naquele caso, fiquei perturbada.
Aproveitei um dia para visitar o Mercado Central em busca de cachaças de boa qualidade, que não são encontradas tão facilmente em Goiânia. O preço é bastante variável, mas bem mais em conta que aqui no centro-oeste. O Mercado de BH tem um corredor povoado de passarinhos em gaiolas, que deixa o passeio muito angustiante, mas o resto do ambiente é aconchegante.
Ainda espero retornar à Minas Gerais para provar um pão de queijo de vó que faça jus à fama. Também falta conhecer o interior do estado, que é impossível ir tranquilamente na época carnavalesca, pois é muito tumultuado.
Ah, devo dizer, gostei demais de Belo Horizonte!
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